PÁGINA ÍNTIMA
Não pense, minha flor, que o triste
pranto,
Que ora desprende o meu olhar
sentido,
Vá magoar o afeto estremecido
Que me inspirou teu virginal encanto.
Se agora eu fujo ao teu olhar
querido,
Cheio de luz, de intérmino quebranto,
Eu sinto da alma num pequeno canto
Teu doce amor ao meu amor unido ...
Quebrou-se o fio dos meus sonhos
belos
E caíram no manto cetinoso
Dos anéis aromais de teus
cabelos.
FONTE – ASSÚ
NA PONTA DA LÍNGUA, DE IVAN PINHEIRO BEZERRA
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