FATOS POLICIAIS

domingo, 15 de outubro de 2023

ANA LIMA PIMENTELANA LIMA PIMENTEL

 


ANA LIMA PIMENTEL , COM O PSEUDÔNIMO DE “SINHÁ”, PATRONA DA CADEIRA DE Nº 17, DA EXTINTA  ACADEMIA POTIGUAR DE  LETRAS, QUE TEVE COMO FUNDADORA: SANTA  CAETANA DE BRITO GUERRA

ANA LIMA PIMENTEL

 

Ana Lima Pimentel nasceu em Assu (RN), em 16 de maio de 1882. Muito inteligente e sensível, foi autodidata, e costumava ler tudo o que encontrava, principalmente a literatura romântica.

Ana Lima, ou Ana de Lima, como também costumava assinar, colaborou em diversos jornais e revistas do Norte e Nordeste, como A República (1903), O Lyrio (Recife, 1903), Almanach Literário de Histórico do Município de Assu (1904), entre outros, utilizando muitas vezes o pseudônimo de "Sinhá". Em 1901, aos dezenove anos, publicou o livro de poemas Verbenas, que recebeu elogioso prefácio de Pedro Avelino, jornalista muito conhecido e seu conterrâneo.

Em 22 de dezembro de 1906, casou-se com o professor Celestino Pimentel, com quem tem seis filhos. Aos trinta e seis anos, grávida do sétimo filho, a poetisa sofre uma queda que provocou a morte imediata de seu filho e, semanas mais tarde, a sua própria, em 18 de janeiro de 1918.


Segundo informações de conterrâneos e parentes, Ana Lima teria deixado um segundo livro com o título de "Natalinas", que lamentavelmente desapareceu antes de ser impresso, e muitos poemas esparsos

FONTE – PADRE CELESTINO PIMENETEL

 



Em 22 de dezembro de 1906, casou-se com o professor Celestino Pimentel (foto),nascido em 21 de junho de 1884 e faleceu em 11 de dezembro de 1967 com quem tem teve seis filhos. Aos trinta e seis anos, grávida do sétimo filho, a poetisa sofre uma queda que provocou a morte imediata de seu filho e, semanas mais tarde, a sua própria, em Natal, no dia 18 de janeiro de 1918

FONTE – ASSÚ NA PONTA DA LÍNGUA, DE IVAN PINHEIRO BEZERRA

RIMAS ALEGRES

 

RIMAS ALEGRES

Dorme minha alma sorrindo

Da esperança no regaço,

E sonha que estão fugindo

Pelo doce azul do espaço

Suas crenças perfumosas,

Como pétalas de rosas.

Não vês dos sonhos na calma

Desabrocharem meus versos?

Eles são as flores da alma

Da lira sutis dispersos!

Quero embalar-te os ouvidos,

Nestes harpejos queridos!

Nunca sofri dissabores,

Não sei se existe amargura,

Passo uma vida de flores,

De moça a vida mais pura.

Me alente o canto das rimas...

Com teu sorriso me animas.

Leio o futuro ridente

Na cor dos olhares teu!

 

E sei dizer, docemente,

Todos os dias: meu Deus!

 

Fazei permanente a origem

Dos róseos sonhos da virgem ...

Cerca-me o zelo paterno,

Tenho as maternas carícias,

Do lar ao aconchego terno

Canto venturas, delícias!

São tão formosos e tantos,

De minha vida os encantos...

Creio nas louras quimeras

Filhas diletas do amor;

Minhas gentis primaveras

Da adolescência na flor,

Não me mentem enganosas,

Sim, me sorriem ditosas!

Estas estrofes singelas

Não pensem ser ilusão,

São elas todas estrelas

Do céu do meu coração.

Primor que a vida matiza

E o meu viver sintetiza.

FONTE – ASSÚ NA PONTA DA LÍNGUA, DE IVAN PINHEIRO BEZERRA

PÁGINA ÍNTIMA

 

PÁGINA ÍNTIMA

Não pense, minha flor, que o triste pranto,

Que ora desprende o meu olhar sentido,

Vá magoar o afeto estremecido

Que me inspirou teu virginal encanto.

Se agora eu fujo ao teu olhar querido,

Cheio de luz, de intérmino quebranto,

Eu sinto da alma num pequeno canto

Teu doce amor ao meu amor unido ...

Quebrou-se o fio dos meus sonhos belos

E caíram no manto cetinoso

Dos anéis aromais de teus cabelos. 

FONTE – ASSÚ NA PONTA DA LÍNGUA, DE IVAN PINHEIRO BEZERRA

ANA LIMA PIMENTELANA LIMA PIMENTEL

  ANA LIMA PIMENTEL , COM O PSEUDÔNIMO DE “SINHÁ”, PATRONA DA CADEIRA DE Nº 17, DA EXTINTA  ACADEMIA POTIGUAR DE  LETRAS, QUE TEVE COMO FUND...